terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Die rigting van die wêreld

Rumo ao mundial!

Grupo da morte. Foi assim que, com maior ou menor concenso, denominaram o grupo onde ficou inserida a nossa selecção. Pode muito bem ser por aí que Portugal entra a ganhar neste mundial. Aliás dada a nossa infalivél tendência para o sofrimento e apatia crónica quando tudo parece a nosso favor, este grupo pode muito bem ser um bom presságio para o que o mundial pode dar.

Apesar dos nomes, o grupo não é tão forte como se diz. Isto não significa que não seja complicado, bem pelo contrário. Isto porque há excepção da Coreia, uma incógnita, todas as selecções parecem com capacidade para se equivalerem nos jogos a disputar. A Super Selecção africana da Costa do Marfim vai ser osso duro de roer. Como provou no mundial 2006. Nessa altura conseguiu o apuramento pela primeira vez, mas por azar ficou num grupo com Argentina, Holanda e Sérvia.
Ouvia há dias um comentador dizer que a Costa do Marfim era uma selecção de um homem só. Este senhor, das duas uma, ou não sabe contar ou anda a leste do futebol europeu. Porque uma selecção que tem eboue, kolo e yaya toure, romaric, zokora, keita, kalou, baky e arouna kone, entre outros não é, em definitivo, uma selecção de um homem só.

Quanto ao Brasil, apesar da humilhação que sofremos há uns meses, creio que é uma selecção mais fraca comparativamente às selecções que participaram nos últimos mundiais. Não em termos ofensivos, porque aí o Brasil, como não poderia deixar de ser, tem os melhores jogadores do mundo. Mas no meio campo defensivo e defesa, o brasil deixa muito a desejar. Não em nomes, porque brasileiros bons de bola há aos pontapés. Mas a segurança defensiva, com dunga, nunca convenceu. Penso que é por aqui que Portugal tem que pegar. Segurar o ataque do adversário e tentar explorar as suas debilidades. Mas com Queiróz ao leme, estou descansado em relação à forma como Portugal vai abordar os jogos.

Portugal fez um apuramento sofrível, mas ganhou uma equipa. Queiróz pegou em nada e construiu uma base para o futuro. Dificilmente o teriamos conseguido com outro treinador. Agora no Mundial tudo é possível, e em terras africanas temos que mostrar mais uma vez o espírito lusitano.

FR

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