terça-feira, 29 de junho de 2010

Culpa

Quem ler os textos anteriores pode pensar que sou um defensor do Carlos Queiroz. Tal não é verdade. Sou sim um defensor da verdade e da justiça, no futebol e em tudo. É por isso que aqui escrevo. Para repor ou, pelo menos, para deixar a minha opinião sobre aquilo que penso não estar no devido lugar.
A derrota de hoje vai dar, certamente, muito que discutir principalmente naquilo que toca às decisões do seleccionador. Quer as iniciais quer as substituições. No que a isso se refere devo dizer que Queiroz esteve mal ao retirar H. Almeida do jogo. É portanto o culpado da derrota?! Sim. Tal como sempre acontece em todos os jogos de futebol, a culpa do que acontece é sempre do treinador. Desengane-se quem pensa que estou a ser irónico. A culpa é mesmo sempre do treinador.
A culpa da derrota é do Queiroz. Foi ele quem retirou o H. Almeida do jogo, mas foi também ele que montou uma excelente estratégia que deu muito bons resultados na primeira parte. Se tivessemos ganho a culpa seria dele também.
É como nas empresas, quer a coisa corra bem quer corra mal quem responde por isso é sempre o director.

terça-feira, 15 de junho de 2010

A (des)ilusão dos distraídos

O empate de hoje foi um bom resultado! Logo vêm os pseudo adeptos dizer que não e que Portugal não jogou o que devia. Mas digam o que disserem, este foi um resultado importante e, apesar de não ter sido brilhante, a exibição de Portugal foi segura e deixa boas indicações para o próximo jogo.

Esquecemo-nos muitas vezes que nestas competições mais do que encher o olho aos adeptos é importante ser-se realista e pragmático. Mais do que ganhar o importante é passar. E nesse sentido o jogo de hoje com a Costa do Marfim foi orientado de forma inteligente pelos nossos jogadores, que se defenderam do nervosismo de estar numa grande competição com um jogo comedido, fugindo sempre do risco e do possível erro.

Envolvidos muitas vezes nesta onda de optimismo esquecemo-nos de olhar para o lado e ver que a Itália, a França e a Inglaterra também perderam pontos, contra adversários até menos poderosos que o opositor de hoje.

O facto do adversário do jogo decisivo ser o Brasil não deve preocupar em demasia. Para já temos que ganhar à Coreia e garantir vantagem sobre a Costa do Marfim (ou Brasil se alguma surpresa surgir) e só depois se pensará no último jogo.

FR